Conservação de raças brasileiras ameaçadas de extinção e a importância de sua inserção em sistemas de produção

A. da S. Mariante, M. do S. M. Albuquerque, A. A. Egito, S. R. Paiva, S. T. R. Castro

Resumen


O Brasil possui diversas raças de animais domésticos desenvolvidas a partir de raças trazidas pelos colonizadores portugueses. Submetidas à seleção natural ao longo de 5 séculos, desenvolveram características de adaptação aos diferentes habitats, sendo hoje conhecidas como “crioulas” ou “locais”. A partir do final do século XIX foram importadas algumas raças exóticas, selecionadas para climas temperados que, embora mais produtivas, não possuíam as características de adaptação, resistência a doenças e a parasitas. Estas foram substituindo as raças naturalizadas, levando-as à ameaça de extinção. Com a finalidade de evitar seu desaparecimento, a Embrapa criou o projeto “Conservação e Uso de Recursos Genéticos Animais”, coordenado pelo Cenargen, em Brasília. Conseguiu-se, desta forma, estabelecer uma rede de Núcleos de Conservação, nos quais vem sendo conservadas as seguintes espécies animais: bovinos, eqüinos, asininos, ovinos, caprinos, suínos e bubalinos. A rede conta com um Banco de Germoplasma Animal, onde são armazenados sêmen e embriões, e um Laboratório responsável pela caracterização genética. Enquanto o Banco de DNA conta com 6.000 amostras das diversas espécies animais, o BGA contabiliza, hoje, cerca de 54.000 amostras de sêmen e 250 embriões. Com o Brasil posicionado em primeiro lugar entre os exportadores de carne bovina e de aves, torna-se, cada vez mais importante, a conservação dessas raças, que serão de fundamental importância para a segurança alimentar no país. A inserção das raças naturalizadas nos sistemas de produção existentes, além de ser de extrema importância para a inclusão social, é um fator determinante para o sucesso de sua manutenção.


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